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Linfoma de Burkitt, um câncer pediátrico

Embora possa surgir em adultos, a maior parte dos diagnósticos acontecem em crianças entre crianças e jovens

O linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer do sistema linfático, pode ser dividido em cerca de 40 subtipos. Dentre eles está o linfoma de Burkitt, um câncer pediátrico, que afeta na maior parte dos casos crianças entre 4 e 7 anos de idade. Mas é importante dizer que adultos também podem receber o diagnóstico.

O que é o linfoma de Burkitt

É um câncer do sistema linfático, que afeta os linfócitos B, células responsáveis pela defesa do organismo contra vírus, bactérias, dentre outros perigos. Por conta de um defeito genético, elas passam a se desenvolver de maneira defeituosa e deixam de realizar seu papel.

Na grande parte dos casos, seu surgimento pode estar associado aos vírus Epstein Barr (EBV), da família da herpes e que pode ser transmitido pela saliva, e HIV (vírus da imunodeficiência humana).

O linfoma de Burkitt é mais comum em meninos e pode ser considerado um câncer agressivo e de crescimento rápido.

Fique atento às mudanças do corpo!

Os principais sintomas do linfoma de Burkitt são:

  • Aumento de linfonodos (carocinhos) no pescoço, axilas e/ou virilha
  • Suor noturno excessivo
  • Cansaço extremo
  • Febres constantes
  • Emagrecimento importante e sem motivo aparente

Geralmente, este tipo de linfoma tem surgimento na região do abdome, por isso a criança pode apresentar inchaço e dores na região da barriga, além de sangramentos e problemas intestinais. Também é comum que as células doentes afetem a mandíbula e outros ossos da face. Assim, o paciente pode apresentar inchaço em todo o rosto.

Como é feito o tratamento

O tratamento do linfoma de Burkitt é feito com quimioterapia intensiva, mas a melhor opção de protocolo será definida pelo onco-hematologista, médico responsável por diagnosticar e tratar os linfomas. O transplante de medula óssea autólogo também pode ser indicado.

Embora seja um tipo de linfoma agressivo, o linfoma de Burkitt tem cura e a maior parte dos pacientes respondem muito bem ao tratamento.

This Post Has 6 Comments

    1. Dayane, sim, o linfoma de Burkkit, assim como outros tipos de câncer, pode recidivar. E aí, um novo protocolo de tratamento será adotado. Fico à disposição!

  1. Dr.
    Tenho uma filha TEA diagnosticada com burkitt. O tratamento tem sido muito difícil por conta do autismo. O Sr. indica algum oncologista com experiência prévia em crianças autistas ?

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