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Radioterapia no linfoma

Tratamento pode ser feito junto à quimioterapia para trazer melhores resultados clínicos

São inúmeros os novos medicamentos que chegam como opção para os diferentes tipos de câncer. Mas, muitas vezes, a terapia padrão é a mais indicada, como é o caso da radioterapia no linfoma. Venha saber mais!

Como é feita a radioterapia no linfoma

Primeiramente é importante ressaltar que o linfoma é um tipo de câncer no sistema linfático (de defesa) e é dividido em dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Cada um deles tem diferenças na maneira como se apresentam e, portanto, também receberão terapêuticas diferentes. Isso sem contar que cada paciente deve ser visto como um indivíduo, ou seja, o tratamento não será igual para todo mundo.

Em grande parte dos casos, no linfoma de Hodgkin a radioterapia fará parte dos protocolos terapêuticos. Ela será feita junto à quimioterapia. Então, primeiro o paciente faz os ciclos de quimio e, quando finalizados, complementa com a radio.

Já no linfoma não-Hodgkin, nos estágios iniciais, a radioterapia pode ser utilizada como tratamento único. E em muitos casos se apresenta de forma curativa.

Radioterapia na prática

Este tipo de tratamento utiliza radiação ionizante para destruir as células cancerígenas e reduzir o crescimento do tumor. Para isso, são utilizadas máquinas especiais, que emitem raios de alta energia (raio X) direcionados à área afetada pelo câncer.

Então, o primeiro passo é entender em que partes do corpo o linfoma está presente (pele, mediastino, axilas, virilha, dentre outras). Depois, o especialista irá definir quantas sessões serão necessárias para a obtenção dos resultados esperados. No caso dos linfomas, geralmente são indicadas de 18 a 20 aplicações.

Assim, o paciente será posicionado na mesa para começar a receber o tratamento. A máquina vai emitir feixes de radiação a partir de diferentes ângulos. Costuma ser indolor e dura poucos minutos.

Hoje também é utilizada uma técnica chamada IMRT. Todo o planejamento é feito por um computador e a dose de radiação é aplicada apenas na região afetada pelo câncer, diferente da técnica convencional. Com isso, é possível diminuir a toxicidade.

Efeitos colaterais

A radioterapia feita em pacientes com linfomas utiliza doses menores de radiação, se comparado aos cânceres sólidos, como o de mama e próstata. Mas, ainda assim, é possível que alguns efeitos colaterais surjam.

Tais incômodos vão depender da região em que a radio será aplicada. Em 20% dos casos, a fadiga é um dos efeitos adversos mais presentes, por conta dos mediadores inflamatórios causados pela radio.

No linfoma cutâneo, por exemplo, a região tratada pode apresentar vermelhidão na pele. Se o linfoma está no abdômen, o paciente pode ter náusea, alterações intestinais.

Manter o corpo em movimento, com leves caminhadas, pode ajudar a melhorar estes efeitos. Porém, é possível que o médico também receite medicações para aliviar.

E você, já utilizou radioterapia em seu tratamento? Conte nos comentários!

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