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Um câncer do sangue pode ser benigno?
Leucemias e linfomas podem ser agressivos ou indolentes. Mas não fazem parte dos cânceres benignos. Entenda melhor!
Quando pensamos em leucemias e linfomas, já logo vem à mente sinais e sintomas fortes e a necessidade de realizar tratamento. Mas nem sempre é assim. Agora, isso quer dizer que um câncer do sangue pode ser benigno? Também não.
O que é um tumor benigno?
O câncer, que também pode ser chamado por neoplasia e tumor, acontece quando uma alteração celular se desenvolve no organismo. Ou seja, determinado tipo de célula passa a se produzir de maneira descontrolada/errada. É importante salientar que câncer não é uma doença única, já que ele pode se desenvolver em diferentes partes do corpo e também provocar alterações genéticas em tipos distintos de células.
No tumor benigno, as células “defeituosas” crescem lentamente e em uma parte específica do. Por isso, com apenas uma cirurgia é possível remover a doença e pronto.
Já no tumor maligno, além de se proliferarem com mais rapidez, as células têm capacidade de invadir outras regiões do organismo.
Os cânceres do sangue, como as leucemias e o mieloma múltiplo, têm origem na medula óssea, órgão responsável pela fabricação das células sanguíneas. Ou seja, eles já estão em todo o corpo do paciente. Os linfomas, ainda que possam parecer localizados, por conta dos nódulos, também estão na corrente sanguínea, afinal, eles têm origem no sistema linfático.
Por este motivo, não podem ser considerados benignos e exigem atenção!
Câncer agressivo X Câncer indolente
Agora que já entendemos o porquê um câncer do sangue não pode ser benigno, podemos dar um passo adiante.
Especialmente os linfomas e as leucemias podem se apresentar de duas maneiras: agressiva, quando a doença tem progressão rápida nos sintomas e estadiamento, e indolente, quando muitas vezes o paciente não apresenta sintoma algum e a progressão é bastante lenta.
Quando o câncer se apresenta de maneira agressiva, é fundamental que o tratamento seja aplicado o quanto antes. Dessa maneira, é possível alcançar resultados clínicos mais positivos. Já quando o câncer é considerado indolente, muitas vezes, o tratamento pode não ser indicado. Isso mesmo: nestes casos, a indicação de medicamentos poderia ser prejudicial para o organismo do paciente, já que a doença se encontra controlada.
Acompanhamento médico
Independentemente se o paciente tem um câncer agressivo ou indolente, o acompanhamento médico contínuo, ou também chamado por acompanhamento oncológico e manutenção, será fundamental. É essencial que o especialista verifique de perto, para aqueles que realizam tratamento, se o protocolo está surtindo resultado, se há necessidade de amenizar sintomas e efeitos colaterais, de ajuste nos protocolos terapêuticos. Já para aqueles que os medicamentos não são indicados, a realização de consultas e exames periódicos são importantes para entender se a doença está evoluindo, ou não.
Converse sempre com seu médico!
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