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Dr. Breno Gusmão no R7!
Na entrevista, o médico falou sobre a importância da doação de sangue durante a pandemia
É possível doar sangue com segurança durante a pandemia. Veja cuidados
No Dia Nacional do Doador de Sangue, especialista lembra que ato é essencial para pacientes que têm outras doenças e precisam de cirurgias
A pandemia de covid-19 levou à queda no número de doações de sangue em todo o país. Por essa razão, diversos hemocentros operam em estado crítico. Entretanto, diversas medidas foram adotadas para diminuir o risco de contágio pelo coronavírus.
As principais recomendações do hematologista Breno Gusmão, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, aos doadores são evitar horários de maior movimentação e não comparecer ao hemocentro para doar sangue caso apresentem sintomas respiratórios ou tenham estabelecido contato com pessoas que têm suspeita ou tiveram o diagnóstico de covid-19 confirmado.
“É importante entrar em contato com o hemocentro para ver qual o horário com menor movimento”, aconselha. “A doação é um procedimento seguro e na pandemia todas as unidades adotaram um fluxo específico para minimizar riscos [de contaminação pelo coronavírus]”, destaca.
Além de seguir medidas recomendadas desde o início da pandemia, como disponibilizar álcool em gel em vários pontos do processo de doação e manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas, a Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, aumentou as vagas para agendamento individual e incluiu o coronavírus na triagem dos potenciais doadores, conforme orientações do Ministério da Saúde.
Desde então, foram estabelecidas restrições específicas relacionadas ao vírus que causa a covid-19 para avaliar quem pode doar sangue:
– Candidatos que apresentaram infecção por covid-19 são considerados inaptos por um período de 30 dias, após recuperação clínica completa (assintomáticos).
– Candidatos que tiveram contato direto (domiciliar ou profissional) com casos suspeitos ou confirmados de contaminação por coronavírus devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.
– Profissionais da saúde que tiveram contato direto (domiciliar ou profissional) com pacientes devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.
Além disso, continuam valendo os critérios adotados antes da pandemia. Doadores precisam estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos de idade – desde que a primeira doação tenha sido realizada até os 60 anos – e menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis e documentos específicos. Também é necessário levar a identidade original.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informa em seu site o endereço, telefone para contato e o horário de funcionamento dos postos de coleta de todo o estado. Também é possível localizar hemocentros de todo o país no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
Gusmão enfatiza a importância da doação de sangue durante a pandemia para pacientes que sofrem com outras enfermidades. “Existem outras doenças que não esperam a pandemia passar. Há pacientes que necessitam de cirurgias de grande porte, transplante de medula óssea e que fazem quimioterapia para quem é essencial doar. Uma doação pode ajudar até quatro pessoas”, conclui.
Fonte: R7
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