No mês de conscientização sobre a saúde masculina, destacamos aqui os principais cuidados Os cânceres hematológicos, como linfoma, leucemias e…
Linfoma de Hodgkin tem cura?
Conheça as opções de tratamento e as chances de recuperação
O linfoma de Hodgkin (LH) é um tipo de câncer do sistema linfático, responsável por proteger o corpo contra infecções e doenças. Ele pode ocorrer em qualquer faixa etária, porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Esse câncer, embora grave, é conhecido por ser um dos tipos de neoplasias malignas com maior taxa de cura. Mas o que exatamente isso significa? Te explicamos tudo!
Tratamento para linfoma de Hodgkin
A evolução da Medicina é constante e diferentes opções terapêuticas vem surgindo. O tratamento do linfoma, ao longo dos anos, vem apresentando melhores respostas clínicas e, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a maior parte dos pacientes com LH pode ser curada.
As opções mais comuns incluem quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, o transplante de células-tronco autólogo, quando a célula vem do próprio paciente. A escolha do tratamento é individual, levando em conta o estágio do linfoma, a idade e outros fatores de saúde.
Prognóstico para o linfoma de Hodgkin
Como vimos, as chances de cura do LH são bem altas, mas é crucial analisar caso a caso.
Para pacientes diagnosticados em estágios iniciais (I e II), as taxas de cura podem ultrapassar 90%, enquanto aqueles em estágios mais avançados ainda têm boas chances de recuperação. Estudos mostram que, mesmo em estágios III e IV, as taxas também podem ser significativas, especialmente com a combinação de medicamentos.
A chance de cura é influenciada por diversos fatores prognósticos, como a resposta inicial ao tratamento e a presença de sintomas B (febre, perda de peso inexplicada e sudorese noturna). A idade e o estado geral de saúde do paciente também desempenham um papel crucial para esta resposta.
O avanço em novas terapias, como os anticorpos monoclonais, que ajudam o próprio corpo a combater o câncer, e os inibidores de checkpoint imunológico (terapia alvo), tem melhorado ainda mais as perspectivas clínicas, oferecendo opções para quem não responde às terapias tradicionais.
Uma vez concluído o tratamento, muitos pacientes com linfoma de Hodgkin conseguem entrar em remissão completa (cura), quando não há sinais detectáveis da doença. No entanto, o acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar qualquer sinal de recidiva e gerenciar os possíveis efeitos colaterais do tratamento.
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