Conheça o tipo mais comum de linfoma não-Hodgkin e que apresenta altos índices de remissão O linfoma de células B…
Quando um linfonodo é câncer?
Entenda os sinais de alerta
Você já percebeu um “carocinho” no pescoço, axila ou virilha e se preocupou com a possibilidade de câncer? A dúvida é comum — afinal, os linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos, estão diretamente ligados ao sistema imunológico e, em alguns casos, podem ser sinais de alerta para doenças mais sérias, incluindo as neoplasias hematológicas. Mas, afinal, quando um linfonodo é um câncer? Vem entender.
É importante ter em mente que nem todo linfonodo aumentado é motivo para preocupação. Na maioria das vezes, trata-se apenas de uma resposta do corpo a infecções simples, como gripes ou inflamações locais. No entanto, quando o quadro persiste ou apresenta certas características, como o fato de ser indolor, é necessário buscar avaliação médica.
Por que os linfonodos aumentam?
Presentes em várias regiões do corpo, os linfonodos funcionam como filtros naturais — capturam e combatem microrganismos, vírus e células anormais. Por isso, é comum que fiquem temporariamente aumentados diante de infecções, principalmente nas vias respiratórias.
Esse aumento costuma ser pequeno, dolorido ao toque, e regride sozinho em poucos dias ou semanas. Já os casos em que os linfonodos estão endurecidos, não doloridos, imóveis e persistentes por mais de 3 semanas merecem investigação.
Quando um linfonodo é considerado suspeito?
Linfonodos com mais de 2 centímetros, que não doem, não regridem e aumentam com o tempo precisam ser avaliados. Principalmente se vierem acompanhados de outros sintomas como febre prolongada, suor noturno ou perda de peso sem causa aparente.
Além disso, quando há aumento de vários linfonodos ao mesmo tempo em diferentes partes do corpo, como pescoço e axilas, é outro sinal que pode sugerir algo além de uma infecção comum.
Câncer: o que pode estar por trás do linfonodo aumentado?
Entre os tipos de câncer que podem afetar diretamente os linfonodos, o mais conhecido é o linfoma — um tumor que se origina nos próprios gânglios linfáticos. Existem dois grandes grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, ambos com tratamento e prognóstico distintos.
Além disso, leucemias, especialmente a leucemia linfocítica crônica, também podem levar ao inchaço dos linfonodos.
Outro cenário possível é o de metástases linfonodais: quando um câncer de outra parte do corpo, como mama, pulmão ou cabeça e pescoço, se espalha para os linfonodos próximos.
O primeiro passo para o diagnóstico correto é uma avaliação clínica detalhada, com exame físico e análise dos sintomas. Em seguida, o médico pode solicitar:
- Exames de sangue
- Ultrassonografia ou tomografia dos linfonodos
- Biópsia (punção ou retirada cirúrgica de parte do linfonodo para análise)
É a biópsia que confirma se há presença de células cancerígenas.
Quando procurar um médico?
O ideal é não entrar em pânico ao notar um linfonodo inchado, mas também não ignorar sinais persistentes. Se o aumento durar mais de três semanas, ou se vier acompanhado de outros sintomas como febre, cansaço extremo, coceira no corpo, suor excessivo à noite ou perda de peso, a orientação é buscar um hematologista.
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