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O que quer dizer remissão do câncer?

Vem entender o que esse termo representa na jornada de tratamento do paciente oncológico

Durante o tratamento oncológico, os pacientes buscam pelos melhores resultados. E um dos termos que mostram que está dando tudo certo e que os objetivos foram alcançados é a remissão. Mas afinal, o que quer dizer remissão do câncer? O câncer foi embora de vez? Ou ele pode voltar?

Apesar de ser um termo comum no dia a dia da Oncologia e da Onco-Hematologia, remissão ainda é mal compreendida por muitos pacientes e familiares. E a dúvida faz sentido: nem sempre a ausência de sintomas ou de sinais nos exames significa que a doença está completamente vencida.

Mais do que uma boa notícia

No contexto do câncer, estar em remissão significa que os sinais da doença diminuíram consideravelmente — ou desapareceram por completo — após o tratamento. É, sem dúvida, um marco importante. Mas não é sinônimo automático de cura.

Na prática clínica, os médicos distinguem dois tipos principais de remissão: a parcial, quando o tumor encolhe ou a carga tumoral reduz significativamente, e a completa, quando não há mais evidência da doença nos exames.

A remissão pode durar anos ou ser apenas temporária

Entrar em remissão é sempre uma boa notícia. Mas, como vimos, isso não significa que o câncer foi curado, especialmente nos primeiros anos. Há sempre o risco de recidiva, ou seja, do câncer voltar.

A durabilidade da remissão depende de muitos fatores: tipo e estágio do câncer, características genéticas da doença, resposta ao tratamento e até o estado geral de saúde do paciente. Alguns vivem décadas em remissão. Outros enfrentam recaídas e novos ciclos de tratamento.

É por isso que o acompanhamento não termina com a remissão. Pelo contrário: ele se intensifica, com exames

periódicos, consultas frequentes e, em alguns casos, terapias de manutenção para evitar o retorno da doença.

Mas e a cura?

Na linguagem médica, “cura” é uma palavra usada com muito cuidado. Em muitos tipos de câncer, especialmente os mais agressivos, os médicos evitam falar em cura antes de cinco anos sem evidência de doença. Mesmo assim, o risco de retorno pode nunca ser considerado zero.

Por outro lado, em cânceres com chance de erradicação completa, como certos linfomas, leucemia aguda em crianças ou tumores sólidos detectados precocemente, o termo cura pode, sim, ser utilizado com segurança após um período de vigilância.

Depois da remissão…

Entrar em remissão não significa simplesmente “voltar à vida normal”. Muitos pacientes lidam com os efeitos físicos e emocionais do tratamento por meses. Fadiga, alterações cognitivas, ansiedade, medo de recidiva e readaptação à rotina são comuns.

Por isso, o acompanhamento multidisciplinar é essencial. Médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e outros profissionais ajudam o paciente a viver bem durante e depois da remissão.

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