Conheça mais sobre o órgão e quais os principais tipos de câncer podem acometê-lo Pouca gente sabe, mas dentro dos…
Infecção: um dos maiores riscos durante o tratamento do câncer hematológico
Sinais como febre e calafrios devem levar o paciente rapidamente ao hospital
Durante o tratamento dos cânceres do sangue, como leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, mielodisplasia e mielofibrose, o sistema imunológico do paciente fica naturalmente enfraquecido. Esse cenário torna a infecção por vírus ou bactérias uma das complicações mais comuns e perigosas.
Por que o risco de infecção é maior?
Os tratamentos onco-hematológicos, como a quimioterapia, o transplante de medula óssea (TMO) e até alguns medicamentos-alvo, têm o papel de destruir células doentes. Porém, essa ação pode também afetar as células saudáveis da medula óssea, responsáveis pela produção das células de defesa do corpo (glóbulos brancos).
Com a imunidade baixa, o organismo perde parte da capacidade de combater microrganismos que, em pessoas saudáveis, seriam facilmente controlados. Isso inclui bactérias, vírus e fungos presentes no ambiente, nos alimentos ou até na própria pele.
Infecção pode ser grave e precisa de atenção imediata
Uma febre aparentemente simples, por exemplo, pode ser o primeiro sinal de infecção e deve ser avaliada rapidamente pela equipe médica. Em pacientes imunossuprimidos, o quadro pode evoluir em poucas horas, por isso o diagnóstico e o tratamento precoce fazem toda a diferença.
Os principais sinais de alerta incluem:
- Febre acima de 37,8°C
- Calafrios ou sudorese intensa
- Cansaço extremo
- Tosse, dor de garganta ou falta de ar
- Feridas ou vermelhidão na pele
- Ardência ao urinar
Cuidados diários que fazem diferença
Além do acompanhamento médico e do uso de medicamentos preventivos, alguns cuidados simples ajudam a reduzir o risco de infecção: higienizar bem as mãos e evitar contato com pessoas gripadas; evitar locais com aglomeração durante períodos de baixa imunidade; manter a alimentação segura, com alimentos bem lavados e cozidos; seguir corretamente o uso de antibióticos e antivirais prescritos pela equipe médica; atualizar o calendário vacinal, conforme orientação médica.
A qualquer sintoma de infecção, procure seu médico com urgência!
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