Entenda o que estes nódulos podem representar e se há ligação com o linfoma Os lipomas são tumores benignos, compostos…
O que é a aplasia medular?
Conheça os sintomas, causas e tratamento desta doença rara da medula óssea
Quando a medula óssea, órgão responsável por produzir as células sanguíneas, adoece, diferentes problemas de saúde podem acontecer. A aplasia medular, também conhecida por anemia aplásica, é um deles.
Esta é uma condição rara e grave que afeta diretamente a produção de células como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Ou seja, sem o funcionamento adequado da medula, o organismo fica mais vulnerável a infecções, hemorragias e anemia profunda.
Quais são os sintomas da aplasia medular?
Os sintomas da aplasia medular estão ligados à diminuição das três principais linhas celulares do sangue. São eles:
- Anemia, por conta da baixa dos glóbulos vermelhos, que pode levar a cansaço excessivo, palidez, falta de ar.
- Leucopenia, devido à baixa dos glóbulos brancos, causando infecções frequentes no paciente.
- Plaquetopenia, ou baixa das plaquetas, que leva a sangramentos e manchas roxas (hematomas) pelo corpo
Como é feito o diagnóstico?
A aplasia medular pode estar presente desde o nascimento ou ser adquirida ao longo da vida, geralmente pela exposição à quimioterapia, radioterapia e certas substâncias tóxicas. No entanto, quase metade dos casos não tem causa identificada.
O diagnóstico inclui:
- Hemograma completo: revela a queda de todas as células sanguíneas.
- Mielograma e biópsia da medula óssea: avalia o grau de baixa atividade da medula.
- Exames complementares: orologias virais, testes genéticos e estudos imunológicos, ajudam a identificar causas específicas.
Conheça o tratamento da aplasia medular
O tratamento da aplasia medular depende da gravidade do caso, idade do paciente e da causa identificada.
Podem ser usados medicamentos imunossupressores, como ciclosporina e globulina antitimócito (ATG), para controlar a resposta autoimune; também são indicadas, em alguns casos, transfusões de sangue e plaquetas, quando necessário; os antibióticos e antifúngicos, para prevenir infecções, podem estar na lista dos tratamentos.
O transplante de medula óssea (TMO), atualmente, é a única cura possível. Ele é indicado especialmente para pacientes jovens com doador compatível.
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