Quais são os primeiros sintomas da leucemia?

Observar as mudanças no corpo é o primeiro passo para que o diagnóstico seja precoce

Estamos no Fevereiro Laranja, mês de conscientização das leucemias, um tipo de câncer do sangue que afeta os glóbulos brancos, comprometendo o sistema imunológico e a produção de células sanguíneas saudáveis. Identificar os primeiros sintomas da leucemia é essencial para o diagnóstico precoce e o início do tratamento adequado.

Principais sintomas iniciais da leucemia

Os sinais da leucemia (se crônica ou aguda) e podem variar conforme o tipo da doença e a idade do paciente. No entanto, alguns sintomas são comuns nos casos iniciais:

Cansaço excessivo e fraqueza: a anemia causada pela baixa produção de glóbulos vermelhos pode levar a fadiga/cansaço constante, mesmo sem esforço físico intenso.

Palidez: a redução dos glóbulos vermelhos também pode deixar a pele mais pálida, principalmente no rosto e nas mãos.

Febre ou infecções frequentes: a leucemia compromete a imunidade, tornando o organismo mais suscetível a infecções frequentes e febres sem explicação aparente.

Manchas roxas e sangramentos fáceis: a baixa contagem de plaquetas no sangue pode causar hematomas espontâneos, sangramentos nas gengivas e sangramentos nasais recorrentes.

Dores nos ossos e articulações: o acúmulo de células leucêmicas na medula óssea pode causar dores persistentes nos ossos e nas articulações.

Gânglios linfáticos inchados: o aumento dos linfonodos (carocinhos duros e indolores), especialmente no pescoço, axilas e virilha, pode indicar a presença da doença.

Suor noturno e perda de peso inexplicada: muitos pacientes relatam suor excessivo durante a noite e emagrecimento rápido sem alteração na dieta ou rotina de exercícios

Quando procurar um médico?

Se você apresentar um ou mais desses sintomas de forma persistente, é fundamental procurar um médico hematologista. O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento da leucemia.

O tratamento da leucemia evoluiu muito nos últimos anos, e a detecção precoce faz toda a diferença para a eficácia das terapias. Exames de sangue e testes específicos, como a biópsia da medula óssea, ajudam a confirmar o diagnóstico e definir o melhor tratamento.

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