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Relação médico e paciente

Na jornada do cuidado oncológico, confiança e troca de informações são essenciais

Receber o diagnóstico de um câncer pode ser uma experiência impactante, por conta da mudança de rotina e também dos desafios emocionais. A relação médico e paciente desempenha um papel fundamental neste momento. Isso porque, além de desenvolver cuidados em saúde durante o tratamento, também devem ser oferecidos um ambiente de confiança e troca, informações claras e apoio emocional.

Separemos aqui alguns pontos que podem influenciar, de maneira positiva, a busca por melhores resultados clínicos e também o bem-estar aos pacientes oncológicos.

  1. Comunicação empática

Uma boa comunicação entre médico e paciente é essencial para estabelecer uma relação de confiança. O paciente deve tirar todas as dúvidas, compartilhar suas preocupações, necessidades e opiniões. E o médico, por sua vez, precisa estar atento a cada um destes pontos. Assim, é possível passar pelo tratamento com menos ansiedade e insegurança.

  1. Parceria no processo de decisão

Conhecer o câncer e entender cada uma das etapas necessárias para o tratamento é fundamental para o paciente. E isso serve para crianças e adultos. Claro que a comunicação para cada um dos públicos será diferente e exige prudência, mas esconder informações está fora de cogitação. Os pacientes devem ser encorajados a participar ativamente do processo de tomada de decisão, considerando suas preferências, sentimentos e valores pessoais.

  1. Informação e educação

Por falar em informação, na relação médico-paciente esse é um dos aspectos mais importantes. É preciso falar sobre o diagnóstico, medicamentos, possíveis efeitos colaterais. Os médicos devem explicar em detalhes, de maneira clara e de fácil entendimento, os exames que serão necessários ao longo do caminho, o tipo de câncer, quais procedimentos serão necessários. É muito comum que o paciente pergunte sobre o prognóstico, se há chances de cura, se a situação é muito grave. E tais perguntas devem ser respondidas, mas sempre com muito cuidado e respeito.

  1. Cuidado multiprofissional

O médico precisa estar atento às necessidades do paciente, que vão além do “tratar a doença”. Ele deve envolver nutricionistas, para que a alimentação seja correta e balanceada; psicólogos, para ajudar nas emoções; enfermeiros, que serão fundamentais nos cuidados diários; fisioterapeutas, para uma recuperação completa; assistentes sociais, para apoiar nos direitos; entre outros.

O tratamento é multiprofissional!

  1. Continuidade do cuidado

O tratamento do câncer pode ser longo, envolvendo múltiplas fases. Por isso, a relação médico-paciente deve ser sustentada, garantindo a continuidade do cuidado. Isso envolve consultas regulares, ajustes necessários das medicações, possíveis recidivas. E mais uma vez a confiança e segurança serão cruciais.

  1. Direito à segunda opinião médica

É possível que o paciente não se identifique com o profissional que lhe está atendendo. Acontece! Nesse momento, é possível buscar pela chamada segunda opinião médica para a revisão do diagnóstico, dos medicamentos que foram indicados inicialmente.

Busque sempre pela melhor assistência médica possível e que lhe traga mais conforto!

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