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Como é feito o diagnóstico do mieloma múltiplo?

Veja quais são os principais exames para descobrir esse tipo de câncer

O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas da medula óssea, interferindo na produção de células sanguíneas saudáveis e na imunidade. Descobri-lo o quanto antes é essencial para melhorar o prognóstico e iniciar o tratamento adequado. E, para isso, ao desconfiar dos sintomas, alguns exames serão solicitados para chegar ao diagnóstico final.

Sintomas do mieloma múltiplo

O primeiro passo para desconfiar do mieloma é observar quais sintomas o pacientes vem apresentando.

Dores ósseas, principalmente nas costas e costelas; fadiga intensa e falta de ar, devido à anemia; infecções recorrentes, por conta do enfraquecimento do sistema imunológico; fraturas ósseas espontâneas e fraqueza óssea; e insuficiência renal ou níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia), que podem causar náuseas, sede excessiva e confusão mental, são alguns dos principais sinais da doença.

Se um paciente apresentar alguns desses sintomas, o médico pode solicitar exames para investigar a possibilidade de mieloma múltiplo.

Exames para diagnóstico do mieloma múltiplo

Conheça quais são os exames que o paciente precisa passar para chegar ao diagnóstico correto desse tipo de câncer:

Exames de sangue e urina

  • Eletroforese de proteínas: detecta a presença de proteínas anormais (proteína M) produzidas pelas células do mieloma.
  • Imunofixação: ajuda a identificar o tipo específico de imunoglobulina alterada.
  • Beta-2-microglobulina e albumina: fornecem indícios sobre a agressividade do mieloma.
  • Exame de urina: avalia a presença de proteínas anormais na urina, como a proteína Bence Jones.

Hemograma completo

Este exame de sangue verifica a contagem de células sanguíneas, identificando anemia, plaquetopenia e outras alterações comuns no mieloma.

Exames na medula óssea

A coleta de uma amostra de um pedacinho do osso da bacia (biópsia da medula óssea) ou a retirada do sangue de dentro do osso (mielograma) é fundamental para confirmar o diagnóstico. A análise laboratorial verifica a presença de células plasmáticas anormais e possíveis mutações genéticas.

Exames de imagem

  • Raio-X e Ressonância Magnética: avaliam danos ósseos.
  • Tomografia Computadorizada (TC): detecta fraturas e lesões ósseas em diferentes regiões.
  • PET-CT: ajuda a identificar áreas de atividade tumoral e verificar a extensão da doença.

Com o diagnóstico confirmado, é possível definir o estágio da doença e escolher a estratégia de tratamento mais adequada, como quimioterapia, imunoterapia, transplante de medula e novos medicamentos biespecíficos.

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