Quimioterapia no linfoma

Tudo o que você precisa sobre esse tipo de tratamento, ainda um dos mais utilizados nesse tipo de câncer

Estamos no #AgostoVerdeClaro, mês de conscientização dos linfomas. Neste conteúdo, trazemos para você informações sobre a quimioterapia, um dos principais tratamentos para esse tipo de câncer, tanto no linfoma de Hodgkin quanto no linfoma não-Hodgkin.

Como funciona a quimioterapia no linfoma

A quimioterapia utiliza medicamentos potentes para destruir as células cancerígenas, interrompendo seu crescimento e reprodução. Ela atua em todo o corpo e pode ser administrada via intravenosa ou oral, permitindo que eles circulem no organismo e alcancem as células doentes onde quer que estejam.

No linfoma, os regimes de quimioterapia variam dependendo do tipo e estágio da doença. Para o linfoma de Hodgkin, por exemplo, o protocolo ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina) é frequentemente utilizado. Já para o linfoma não-Hodgkin, os protocolos podem incluir R-CHOP (rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona) ou outros regimes personalizados de acordo com as características do tumor.

Efeitos colaterais da quimioterapia

A quimioterapia pode causar uma série de efeitos colaterais, que variam de paciente para paciente. Os mais comuns incluem:

• Fadiga (uma sensação de cansaço extremo, que pode durar semanas após o tratamento)
• Náusea e vômitos
• Perda de cabelo
• Maior risco de infecções

Por isso, durante o tratamento, o acompanhamento médico regular é fundamental. Exames de sangue e outros testes são frequentemente realizados para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar o plano terapêutico conforme necessário.

Embora muitas inovações terapêuticas estejam disponíveis, a quimioterapia continua a ser um tratamento essencial para o linfoma, proporcionando muitas vezes remissão completa ou controle a longo prazo da doença.

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