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Paciente oncológico pode doar sangue?

Neste Junho Vermelho, conheça quais são os critérios e ajude a manter os estoques abastecidos

Estamos no finalzinho do Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a doação de sangue, mas nunca é tarde para abordarmos um tema tão importante! Embora o Brasil esteja dentro das estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), é bastante comum os estoques de sangue dos hemocentros ficarem em falta devido ao número baixo de doadores. As transfusões sanguíneas podem ser necessárias a qualquer momento da vida, incluindo durante o tratamento do câncer. E aí muitos perguntam: “paciente oncológico pode doar sangue”?

Quando olhamos para este grupo de pessoas é preciso ter em mente que há diferentes tipos, estadiamentos e tratamentos da doença. E estas informações vão influenciar em uma resposta positiva ou negativa para a pergunta.

Conheça as restrições

  • Ao diagnóstico: neste momento, o paciente geralmente está com o organismo debilitado, e a doação de sangue poderia ser prejudicial para ele mesmo, e também para o receptor.
  • Durante o tratamento ativo: quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, por exemplo, são impeditivos para a doação de sangue. Isso porque elas podem enfraquecer o sistema imunológico e causar alterações na composição do sangue, o que torna a doação insegura tanto para o paciente oncológico quanto para aquele que receberá o composto.
  • Pós-tratamento: mesmo após o término do tratamento, existe um período em que o corpo do paciente precisará se recuperar completamente. E este tempo pode durar meses ou anos, a depender do tipo da neoplasia e do tratamento recebido.

Algumas pessoas que tiveram câncer há um longo tempo e estão em remissão por muitos anos, sem sinais de recorrência, até podem ser elegíveis para doar sangue. Mas é preciso analisar caso a caso, e os pacientes de leucemia, linfoma e mieloma múltiplo não fazem parte dessa lista.

Como estas doenças apresentam anormalidades nas células sanguíneas, há um risco, ainda que pequeno, de transmissão. Por este motivo, elas acabam tornando o paciente inapto para a doação, por toda a vida após o diagnóstico.

Mas calma! Se você é paciente, saiba que também pode ajudar a salvar vidas. Ao divulgar ações sobre a doação de sangue, desmistificar mitos e promover ações para a doação em sua família, por exemplo, certamente sua participação social fará diferença.

Doação de sangue salva vidas. E o compartilhamento de informação também!

Critérios para a doação de sangue

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos
  • Pesar no mínimo 50kg.
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).

Os hemocentros têm um rigoroso questionário, que todo candidato à doação precisará responder. Essa é uma etapa crucial para que a doação seja segura a todos os interessados.

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