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Leucemia promielocítica aguda – Sintomas, tratamentos e prognóstico
Esse tipo de câncer também é conhecido como leucemia mieloide aguda M3
A leucemia mieloide aguda (LMA) é um tipo de câncer que afeta as células mieloides da medula óssea. Dentro deste grupo, a leucemia promielocítica aguda (LPA), também chamada de LMA M3 (na classificação antiga), é um subtipo da LMA e tem características e tratamento próprios. Vem entender tudo a respeito!
O que é a LPA?
A leucemia promielocítica aguda (LMA M3) é caracterizada pela proliferação anormal de células imaturas, chamadas promielócitos, na medula óssea. Estes promielócitos não amadurecem como deveriam e acabam por prejudicar a produção saudável das células sanguíneas.
É importante dizer que as leucemias agudas, no geral, têm uma evolução rápida e são um caso de urgência médica. Pode acontecer em qualquer fase da vida.
Sinais e sintomas
O paciente de LPA apresenta sintomas importantes e que devem despertar atenção. São eles:
- Sangramentos
- Manchas roxas na pele
- Cansaço excessivo
- Febre
- Aumento do tamanho do baço ou fígado, o que gera dor no local
O diagnóstico deve ser feito com agilidade, porque, como já dissemos, esse tipo de câncer evolui rapidamente.
O hemograma (exame de sangue completo) vai apresentar as alterações celulares, incluindo a presença de blastos. Mas será crucial realizar exames de medula óssea para constatar a leucemia e o subtipo. São eles a biópsia (fragmento do osso da bacia é retirado) ou mielograma (amostra de sangue direto da medula óssea).
A partir disso, exames genéticos serão realizados nestas amostras para identificar marcadores específicos, como o gene de fusão PML-RARA ou até mesmo a mutação FLT3. Essas informações são essenciais para que o tratamento seja feito corretamente.
Tratamento da LPA
O tratamento da LPA geralmente envolve uma abordagem de combinações medicamentosas.
O uso do ATRA, combinado com quimioterapia e arsênico é utilizado para induzir a remissão. Além disso, a terapia com ATO (ácido arsenioso) pode ser recomendada.
Se o paciente apresentar sangramentos excessivos, é possível que a transfusão de sangue também seja indicada. Em alguns casos, o transplante de medula óssea alogênico (com doador) também pode ser opção para se alcançar a remissão completa.
Com os avanços da ciência, as taxas de sucesso no tratamento da LPA aumentaram bastante nos últimos anos, possibilitando um bom prognóstico aos pacientes, incluindo a remissão (quando a doença não consta mais nos exames). Assim, o acompanhamento com o onco-hematologista é muito importante para que os resultados clínicos positivos se mantenham.
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