No mês de conscientização sobre a saúde masculina, destacamos aqui os principais cuidados Os cânceres hematológicos, como linfoma, leucemias e…
Varíola do macaco durante o câncer
Pacientes com neoplasias hematológicas, como as leucemias e linfomas, fazem parte do grupo de risco
O assunto do momento é a varíola do macaco, um novo vírus que vem trazendo preocupação mundo a fora. E se você é paciente de câncer e está em tratamento, saiba que é muito importante se proteger! Isso porque, assim como na COVID-19, o grupo de pessoas imunossuprimidas corre maior risco de complicações.
O que é varíola do macaco?
De acordo com informações do Instituto Butantan a varíola do macaco é um vírus que infecta animais e raramente humanos, e que ocorre, geralmente, em regiões de floresta da África Central e Ocidental. Mas, talvez por uma possível transmissão comunitária, o vírus chegou a diversos outros países, incluindo o Brasil.
Existem dois tipos de vírus da varíola do macaco: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). A infecção pelo vírus originado na África Ocidental pode até levar a doenças graves, mas geralmente não exige tratamento. Já o vírus originado da Bacia do Congo se apresenta de forma mais perigosa, com uma taxa de mortalidade de 10%.
Sintomas da varíola do macaco
Os sintomas desse vírus podem se apresentar de maneira leve ou grave. Dentre os primeiros sinais estão febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Outro sintoma comum são as lesões na pele (bolhas), que começam no rosto e se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. Elas são incômodas e podem ser bem doloridas.
Como ocorre o contágio?
A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas que saem da saliva, do espirro, da tosse, de alguém infectado (humano ou animal) ou também pelo contato direto com as lesões na pele, por meio de relações sexuais, pelo toque ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.
O vírus tem um período de incubação entre 6 e 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. É essencial que pessoas com suspeita ou infectadas fiquem isoladas.
Como tratar a varíola dos macacos?
Ainda não há um tratamento específico para este vírus. Neste momento, o Brasil está em negociação para a compra de 50 mil doses da vacina, feita com vírus inativado. Por enquanto, somente profissionais de saúde que manipulam amostras retiradas de pacientes infectados e pessoas que tiveram contato direto com infectados é quem receberão o imunizante.
Quais os riscos da varíola do macaco durante o câncer?
Pacientes com câncer, especialmente aqueles com neoplasias hematológicas como as leucemias, os linfomas e o mieloma múltiplo, e que usam esquemas intensos de quimioterapia, estão dentro do grupo de risco para a infecção causada pelo vírus da varíola do macaco. Isso porque eles apresentam um sistema imunológico enfraquecido, que não consegue combater o vírus de maneira correta, e podem apresentar a forma grave da infecção, incluindo superinfecção bacteriana das lesões na pele, pneumonia, sepse e encefalite.
A prevenção contra a varíola do macaco é o melhor caminho. Evite ambientes com grandes aglomerações e continue usando máscara e lavando suas mãos com água e sabão/ álcool em gel.
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