#OutubroRosa – Câncer de mama X Linfoma na mama: quais as diferenças?

Diagnóstico precoce e acesso ao tratamento são temas cruciais em ambas as situações

Quando falamos em doenças que afetam a mama, o câncer de mama costuma ser o mais lembrado. No entanto, existe uma condição rara que também pode surgir nessa região: o linfoma na mama. Embora ambos possam se manifestar com alterações no mesmo órgão, são doenças diferentes em sua origem, diagnóstico e tratamento.

Câncer de mama X Linfoma na mama

O câncer de mama é um tumor sólido que se desenvolve a partir das células da própria mama, principalmente das glândulas produtoras de leite ou dos ductos mamários. É o tipo de câncer mais comum em mulheres.

Já o linfoma na mama é um tipo de câncer hematológico, que tem origem nas células do sistema linfático, responsáveis pela defesa do organismo e que estão também presentes na mama. Ele é bastante raro e geralmente tem como subtipo o linfoma não-Hodgkin de células B.

Sinais e sintomas

No linfoma na mama, o sintoma mais comum é a presença de uma massa indolor, frequentemente presente nos quadrantes superiores externos. O câncer de mama, por sua vez, tem como sintoma principal o aparecimento de nódulo, geralmente indolor e irregular. Além disso, podem surgir:

• Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja
• Retração cutânea
• Dor
• Inversão do mamilo
• Descamação ou ulceração do mamilo
• Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea

O diagnóstico precoce em ambos os casos é crucial. Apesar dos dois tipos de câncer na mama poderem ser detectados por exames de imagem, como a mamografia ou ultrassonografia, a confirmação só é possível com biópsia. O exame patológico vai diferenciar se se trata de um tumor sólido da mama ou de um linfoma.

Tratamento do câncer na mama

A boa notícia é que ambos os tipos de câncer têm tratamento! O câncer de mama costuma envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia ou terapias-alvo, dependendo do estágio e subtipo da doença.

O linfoma na mama segue protocolos de Onco-Hematologia, geralmente com quimioterapia sistêmica e, em alguns casos, imunoterapia. A cirurgia raramente é indicada, pois não é a abordagem principal para linfomas.

Diante de sintomas ou alterações na mama, é fundamental buscar atendimento médico especializado!

SAIBA COMO PREVENIR O CÂNCER DE MAMA